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Na véspera das comemorações do Halloween surge a notícia de que as abóboras, tradicionalmente esculpidas e iluminadas para “assustar as bruxas”, contêm uma substância que afasta os micróbios, causadores de milhões de infecções fúngicas em adultos e crianças. Esta constatação surge num estudo conduzido por cientistas coreanos e publicado na última edição da revista especializada “Journal of Agricultural and Food Chemistry”.
A equipa de investigadores liderada por Kyung-Soo Hahm e Yoonkyung Park explica que alguns microrganismos estão a tornar-se cada vez mais resistentes aos antibióticos existentes. Neste sentido, cientistas de todo o mundo têm vindo a procurar novas fórmulas de antibiótico capazes de combater a imunidade dos micróbios.
Na sequência desta busca, os investigadores coreanos extraíram proteínas de cascas de abóbora a fim de verificar se estas inibem o crescimento de micróbios, incluindo o Candida albicans, uma espécie de fungo associado a alguns tipos de infecção oral e vaginal. Uma das proteínas estudadas, a PR-2,foi eficiente na inibição do crescimento do Candida albicans, sem efeitos tóxicos evidentes. Além disso, retardou o crescimento de vários fungos que atacam plantações , podendo assim tornar-se útil como fungicida agrícola.
Os cientistas sugerem agora que a PR-2 seja incorporada em medicamentos naturais no sentido de combater infecções fúngicas. Em países como o México, Cuba e Índia, a casca da abóbora é utilizada desde tempos ancestrais como forma de impedir o crescimento de microrganismos.
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